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Veja 18 razões pelas quais as dietas falham

Razões pelas quais as dietas falham

Quem nunca tentou uma dieta e falhou, que atire a primeira pedra. Diante de tantas informações disseminadas nas redes sociais, que separa os alimentos entre vilões e mocinhos, a adesão a uma dieta fica prejudicada. Por isso, nesse post eu te conto algumas razões pelas quais as dietas falham.

Se você está tentando fazer uma dieta, entenda o que pode estar atrapalhando o seu processo e tenha sucesso, de uma vez por todas, rumo ao seu objetivo.

 

18 razões pelas quais as dietas falham:

 

1. Mindset: dieta não é sinônimo de restrição

Uma das principais razões pelas quais as dietas falham é associarmos a restrição severa de alimentos.

Dieta não significa comer o mínimo possível. Nem comer 100% saudável o tempo todo. Muito menos restringir glúten, lactose e grupos de alimentos, como os carboidratos, se você é uma pessoa saudável. Mesmo porque, basta restringir um alimento e a vontade de consumi-lo só aumenta.

Ao investigar a etimologia da palavra, vemos que ela deriva do grego “díaita” e significa modo de vida. Extrapolando este conceito para a alimentação, dieta significa modo de se alimentar.

Uma dieta, ou o modo de se alimentar de uma pessoa, quando elaborada por um bom nutricionista, levará em conta sua rotina, preferências e possibilidades.

E é por esse motivo que quando tentamos fazer uma dieta da moda ela não funciona a longo prazo.

Afinal, comer é tão bom! Por quanto tempo conseguiríamos sustentar uma dieta com alimentos que pouco tem a ver com a nossa realidade? Por isso, não existem alimentos vilões e mocinhos, proibidos e permitidos.

A dieta é sempre um contexto em que, ajustadas as quantidades, todos os alimentos são permitidos. E essas quantidades variam de acordo com o indivíduo e o seu objetivo, seja emagrecimento, manutenção do peso, ganho de massa ou tratamento de alguma patologia.

Portanto, na prática, o conceito de dieta é o mesmo que reeducação alimentar.

Então, se você ama um chocolate ou um pãozinho, é completamente possível consumi-lo todos os dias. O nutricionista adequará as quantidades na sua dieta em um contexto de uma refeição completa e saudável.

Quando quebramos as dicotomias “comer certo vs comer errado”, “alimentos proibidos vs. permitidos”, mudamos a forma de ver uma dieta e entendemos o seu real conceito.

E quando mudamos a nossa forma de ver as coisas, o nosso mindset, a mudança acontece de dentro para fora. Da mente para o corpo. Assim, executar uma dieta se torna muito mais simples e os resultados passam a ser duradouros.

 

2. Não houve uma real mudança de hábitos

Um estudo verificou o percentual de indivíduos com sobrepeso que obteve sucesso na manutenção da perda peso e qual foi a estratégia utilizada. Como resultado, 20% deles conseguiram manter a perda de peso a longo prazo. Para isso, eles adotaram as seguintes estratégias:

  • Atividade física com duração de 1h/dia.
  • Adesão a dietas equilibradas.
  • Tomar café da manhã regularmente.
  • Monitoramento do peso.
  • Manter um padrão alimentar consistente, inclusive aos finais de semana.

O estudo mostrou que os indivíduos que conseguiram manter a perda de peso, foram os que de fato mudaram seu comportamento, o seu estilo de vida. E ainda, que a manutenção da perda de peso fica mais fácil conforme o tempo passa, já que o “longo prazo” do estudo foi definido em apenas 1 ano e manter a perda de peso por 2 a 5 anos aumenta mais ainda a chance de sucesso.

Além dos bons hábitos de estilo de vida, como encontrar uma atividade física que gostamos e incorporar à nossa rotina, é muito importante também termos uma boa base de alimentos saudáveis.

E uma maneira simples de melhorar nossos hábitos alimentares é incorporá-los aos poucos, sem compromisso. Por exemplo: experimentar novas frutas, legumes e verduras, testar receitas com esses alimentos variando o seu preparo, passar a beber mais água, etc.

Segundo o Guia Alimentar para a População Brasileira, uma dieta deve ser baseada em alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras, grãos, oleaginosas, carnes, ovos, etc. Os alimentos não saudáveis, como os refinados e açucarados, devem ser exceção.

Além disso, adotar uma alimentação saudável e a prática regular de atividades físicas, traz inúmeros benefícios ao metabolismo e ao controle hormonal, de forma que reduzir o consumo de alimentos não saudáveis se torna muito mais fácil.

 

3. A dieta não está fazendo sentido

Tendo em vista que a dieta precisa ser individual, uma coisa é fato: qualquer dieta que não tiver o seu nome, não funcionará para você. E a que não tiver o meu nome, também não funcionará para mim.

Enquanto não compreendemos o motivo pelo qual devemos consumir ou reduzir o consumo de determinado alimento, o que é muito individual, a dieta não fará sentido. E na vida, para executar qualquer tarefa, precisamos entender o motivo pelo qual faremos. Afinal, só fazemos aquilo que faz sentido para nós.

Por isso, quando encontramos uma dieta saudável condizente com a nossa realidade, ela passa a fazer sentido e as chances de ser sustentável a longo prazo são muito maiores.

4. Não existe dia certo para começar

Estudos apontam que deixar para iniciar dietas às segundas-feiras faz com que elas não funcionem. Brincadeiras à parte, não espere o dia certo para começar! Todo dia é dia! Melhorar os hábitos alimentares é para a vida toda, então comece já na próxima refeição.

 

5. Agora furei, então já era

Não! Você ainda está no jogo! Esqueça a ideia de fazer à risca ou nem fazer. Feito é melhor que perfeito. Apenas tome cuidado com os excessos. Mas se acontecer, faz parte, afinal, somos humanos. Voltar à rotina de alimentação saudável é uma questão de treino, que fica cada vez mais fácil ao longo do tempo.

 

6. Retenção hídrica vs. gordura corporal

Já reparou que quando está fazendo uma dieta saudável, basta fazer 1 refeição com alimentos não saudáveis e o peso sobe na mesma hora? A notícia boa é que você não engordou tudo de novo. Isso acontece devido à retenção hídrica, causada pela alta ingestão de sódio e refinados. Então, não se desespere. Basta voltar a sua rotina de alimentação saudável e a retenção vai embora em poucos dias.

 

7. Despedidas

Tem certeza que quer se despedir do seu alimento preferido? O simples fato de colocá-lo moderadamente na dieta, pode fazê-lo perceber que nem estava com vontade de consumi-lo tanto assim.

 

8. Imediatismo

Ganhar peso levou meses, quiçá anos, por que queremos emagrecer tudo em 1 semana? Escolha seus alimentos preferidos, desperte o chef que existe em você e curta o processo!

 

9. Volume vs. densidade

Prefira alimentos que possuem maior volume e menor densidade calórica, como saladas de folhas, frutas (principalmente as que possuem alto teor de água e fibras, como melão, melancia, abacaxi), feijões, tubérculos, etc.

Alimentos menos volumosos e densos em calorias, como azeite, castanhas e pasta de amendoim, embora sejam saudáveis, excedem as necessidades calóricas com facilidade e devem ser consumidos com moderação, principalmente em um processo de emagrecimento. O mesmo vale para alimentos não-saudáveis, como doces, barras de chocolate, pães de queijo e salgados, pois além da alta densidade energética, são pobres em fibras, vitaminas e minerais.

 

10. Vontade de salgados e doces

Essa vontade é natural e sempre existirá. No entanto, ao longo do tempo em uma dieta saudável, nossos hábitos alimentares e nosso paladar se alteram de tal forma, que passamos a preferir alimentos saudáveis. Depois, ao consumir estes alimentos eventualmente, não irá prejudicar sua rotina.

 

11. Distração durante as refeições

Comer com atenção plena, sentir o cheiro da comida, mastigar devagar saboreando cada mordida, nos faz perceber que de fato fizemos uma refeição, aumentando a percepção de saciedade. Por isso, evite distrações no ambiente, como comer em frente à TV ou ao celular. Ao se sentir saciado, guarde a sobra para uma próxima refeição.

 

12. Planejamento e organização

Assim a chance de sermos pegos de surpresa e furarmos a dieta diminui bastante. Faça a lista de mercado com seus alimentos saudáveis preferidos. Se necessário, deixe-os prontos e congelados para facilitar. Ao sair de casa, leve com você frutas, castanhas ou snacks saudáveis, caso a fome bater.

 

13. Defina pequenas metas

Metas pequenas são importantes para desenvolver maior sensação de capacidade e de confiança em si. Comemorar cada pequena conquista é tão importante quanto comemorar o objetivo final, pois valoriza nossos esforços e favorece a adesão ao plano.

 

14. Seletividade

É muito comum irmos à um evento e consumirmos alimentos que nem gostamos tanto assim, só porque nos foi oferecido. Por isso, reflexões como “eu quero mesmo comer isso?”, “gosto mesmo desse alimento?”, “estou mesmo com vontade?”, “vale a pena repetir?” ajudam, e muito, na adesão a uma alimentação saudável.

 

15. Problemas emocionais

Se você está com algum problema emocional e está descontando na comida é muito importante buscar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra. Esta também pode ser uma das razões pelas quais as dietas falham.

 

16. Movimente-se mais

Utilizar as escadas, preferir ir a pé a determinado lugar, dar uma volta no parque ou no quarteirão, ajuda a aumentar o gasto calórico e a potencializar ou manter a perda de peso quando em uma dieta específica para este fim.

 

17. Exercite-se

Escolha o exercício físico que desejar. Eles liberam hormônios do bem-estar, como a endorfina e a serotonina, importantes para a saúde mental e física, pois contribuem no controle da fome e da saciedade. E engana-se quem acredita que ele deve ser feito só por quem quer emagrecer. Os exercícios físicos melhoram nossa capacidade respiratória e força muscular. Teste e encontre a atividade que se encaixa em sua rotina e que te faz feliz.

 

18. Durma bem

O sono é indispensável para manter corpo e mente saudáveis, tanto que passamos um terço da nossa vida dormindo. Por isso, ele impacta em tudo o que acontece no nosso organismo, inclusive nos sinais de fome e saciedade e está diretamente relacionado ao controle do peso e qualidade de vida.

 

Conclusão

Você já sabia de algumas dessas razões pelas quais as dietas falham?

Lembre-se que toda mudança é um processo, com seus altos e baixos. O mais importante é fazermos nosso melhor a cada dia, conforme nossas possibilidades.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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