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9 melhores e piores alimentos para a aterosclerose

melhores e piores alimentos para a aterosclerose

A aterosclerose é uma condição na qual as artérias se tornam estreitas e rígidas devido à acumulação de placas de gordura e colesterol. E a dieta desempenha um papel importante, por isso, saber quais são os melhores e piores alimentos para a aterosclerose é essencial tanto para sua prevenção, quanto para o tratamento.

O colesterol “ruim” (LDL) elevado no sangue é uma das principais causas do acúmulo de gordura nas paredes das artérias, provocando seu “entupimento”, ou seja, a aterosclerose.

Portanto, as causas que elevam os níveis de colesterol ruim e, consequentemente, causam a aterosclerose, incluem:

  • Dieta rica em gorduras saturadas, carboidratos refinados e açúcares simples
  • Tabagismo
  • Alcoolismo
  • Pressão alta
  • Diabetes
  • Sobrepeso e obesidade
  • Sedentarismo
  • Hipercolesterolemia familiar não tratada

 

A aterosclerose é uma condição que pode ser assintomática nas fases iniciais, podendo surgir quando a obstrução das artérias é significativa o suficiente para afetar o fluxo sanguíneo para os órgãos e tecidos. Por isso, esses sintomas dependem da localização e da extensão da obstrução das artérias, e podem incluir:

 

  • Dor no peito (angina): uma dor, aperto ou desconforto no peito que pode se espalhar para o braço, ombro, pescoço, mandíbula ou costas. A dor pode ser desencadeada pelo esforço físico e desaparecer com o repouso.

 

  • Falta de ar: a obstrução das artérias que levam ao coração pode causar falta de ar, especialmente durante o esforço físico.

 

  • Dor nas pernas: a obstrução das artérias que levam às pernas pode causar dor nas pernas ao caminhar ou subir escadas.

 

  • Fraqueza ou dormência: a obstrução das artérias que levam ao cérebro pode causar fraqueza ou dormência em um lado do corpo, além de alterações na fala, visão ou coordenação motora.

 

  • Pressão arterial elevada: a pressão arterial elevada pode ser um sinal de obstrução das artérias, especialmente quando acompanhada de outros sintomas.

 

  • Alterações na pele: a obstrução das artérias que levam à pele pode causar feridas que demoram a cicatrizar, palidez ou cianose (coloração azulada) nas extremidades.

 

  • Disfunção erétil: a obstrução das artérias que levam ao pênis pode causar disfunção erétil.

 

O diagnóstico da aterosclerose pode ser feito por meio de exames que avaliam o fluxo sanguíneo e o estado das artérias, além da presença de fatores de risco. Os principais exames utilizados para o diagnóstico da aterosclerose incluem:

 

  • Anamnese e exame físico: o médico pode avaliar a presença de sintomas e fatores de risco, como descrito acima.

 

  • Exames de sangue: para avaliar o nível de colesterol, triglicerídeos e açúcar no sangue.

 

  • Eletrocardiograma (ECG): para avaliar a atividade elétrica do coração e ajudar a detectar sinais de problemas cardiovasculares.

 

  • Teste de esforço: para avaliar o funcionamento do coração durante o exercício físico e detectar a presença de obstruções nas artérias coronárias.

 

  • Ecocardiograma: utiliza ondas sonoras para produzir imagens do coração e pode ajudar a detectar problemas cardíacos, incluindo a presença de placas nas artérias coronárias.

 

  • Tomografia computadorizada (TC) ou angiografia por ressonância magnética (ARM): esses exames de imagem podem ser utilizados para avaliar o estado das artérias e detectar a presença de placas de gordura.

 

  • Angiografia coronariana: este é um exame invasivo que envolve a inserção de um cateter através de uma artéria para injetar um contraste radiopaco e obter imagens das artérias coronárias. Este exame é geralmente reservado para casos em que há suspeita de obstrução grave das artérias coronárias.

 

O tratamento da aterosclerose tem como objetivo reduzir o risco de complicações, como infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica. O tratamento inclui como base as mudanças no estilo de vida (daí a importância em conhecer os melhores e piores alimentos para a aterosclerose), além de medicamentos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.

 

9 melhores e piores alimentos para a aterosclerose

A base para a prevenção de quaisquer condições de saúde, bem como para o tratamento da aterosclerose são os bons hábitos de estilo de vida, que se dividem em quatro principais itens:

 

Uma vez que a alimentação desempenha a base para o tratamento, conhecer os melhores e piores alimentos para a aterosclerose é essencial.

Assim, os melhores alimentos para prevenir e tratar a aterosclerose incluem:

 

  1. Frutas, legumes e verduras

Os vegetais são fonte de antioxidantes e fibras, que atuam no metabolismo do colesterol regulando os seus níveis sanguíneos. Portanto, são essenciais para a prevenção e tratamento da aterosclerose.

Alguns exemplos incluem: banana, manga, mamão, kiwi, figo, melão, melancia, morangos, brócolis, couve-flor, chuchu, cenoura, beterraba, alface, acelga, couves, rúcula, agrião, entre outros.

 

  1. Cereais integrais

Cereais integrais, como arroz, macarrão, trigo, milho e, em especial, a aveia, contém fibras, o que é benéfico para o controle do colesterol e, consequentemente, prevenção e tratamento da aterosclerose.

A aveia, em especial, contém um tipo de fibra essencial para essas condições de saúde, chamada betaglucana.

As betaglucanas são encontradas em maior quantidade nos cereais, principalmente no farelo de aveia, que tem o triplo da quantidade de betaglucanas encontrada na aveia em flocos e nos cogumelos.

As betaglucanas são capazes de modificar a dinâmica entero-hepática, ou seja, entre o trato gastrointestinal e o fígado (órgão produtor do colesterol), fazendo com que o metabolismo do colesterol seja produzido de forma diferente, trazendo benefícios, que inclui a prevenção e o tratamento da aterosclerose.

 

  1. Alimentos fonte de ômega 3

O ômega 3 é uma gordura de boa qualidade, poliinsaturada, que ajuda no controle dos triglicerídeos e colesterol. Fontes naturais são peixes, principalmente os gordos, como salmão e arenque, atum, tilápia, filé de pescada, camarão e outros frutos do mar, óleo de chia e de linhaça, e nozes. Não deixe de ver mais detalhes sobre o ômega 3 no post “Os benefícios do ômega 3 e quando é preciso suplementar”.

 

  1. Leguminosas

As leguminosas, como feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico, contém fibras solúveis fermentáveis pelas bactérias intestinais, que atuam no controle do colesterol, ajudando a prevenir o desenvolvimento da aterosclerose, bem como atuar no tratamento.

Outras leguminosas como a soja e o amendoim, além das fibras, contém gorduras de boa qualidade mono e poliinsaturadas em sua composição, que ajudam no controle do colesterol.

 

  1. Carnes magras

As carnes magras contêm pouca gordura saturada, que pode ser uma das principais causas do desenvolvimento da aterosclerose quando consumida em excesso. Alguns bons exemplos incluem peito de frango, patinho, lagarto, coxão mole, coxão duro, lombo suíno assado sem gordura e peixes.

 

  1. Alimentos fonte de gorduras de boa qualidade

As gorduras monoinsaturadas, ajudam a diminuir o colesterol ruim, enquanto mantém o colesterol bom elevado. Já as poliinsaturadas auxiliam no controle do colesterol total. Dessa forma, além de prevenir o aparecimento da aterosclerose, são essenciais para o tratamento.

Alguns alimentos fonte dessas gorduras são: abacate, azeitonas, azeite, amendoim, castanhas e sementes.

 

Já os piores alimentos para a aterosclerose, são aqueles que, quando consumidos em excesso, em uma dieta desequilibrada, causam uma inflamação sistêmica no organismo, na qual, uma das consequências é o aumento do colesterol e a inflamação das artérias, o que caracteriza a aterosclerose:

 

  1. Alimentos ricos em açúcares

Doces de padaria e confeitaria, refrigerantes, sucos artificiais açucarados, sorvete, chocolate, balas e gomas de mascar.

 

  1. Carboidratos refinados

Pães, salgadinhos, biscoitos, fast-foods.

 

  1. Gorduras saturadas

Carnes e queijos gordos, manteiga, embutidos, óleo de coco.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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