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11 dicas para cuidar da alimentação de quem tem Alzheimer

cuidar da alimentação de quem tem Alzheimer

Veja, no post de hoje, as principais dicas para cuidar da alimentação de quem tem Alzheimer.

 

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento. A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. Embora não tenha cura, a alimentação adequada desempenha um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas que têm Alzheimer.

 

10 dicas para cuidar da alimentação de quem tem Alzheimer

A doença de Alzheimer geralmente impacta a capacidade das pessoas de se alimentarem de forma independente. A perda de habilidades motoras e cognitivas pode levar à desnutrição, desidratação e problemas de deglutição. Portanto, é essencial que cuidadores e familiares estejam cientes dos desafios enfrentados e adotem estratégias para garantir uma nutrição adequada.

O papel da família e dos cuidadores é fundamental na promoção de uma alimentação saudável para quem tem Alzheimer, como compreender as preferências alimentares, monitorar a ingestão de alimentos e adaptar as estratégias à medida que a doença progride. Além disso, buscar orientação profissional de nutricionistas é essencial para elaborar um plano alimentar personalizado.

As principais dicas para cuidar da alimentação de quem tem Alzheimer incluem:

 

  1. Aposte em alimentos ricos em ômega-3

O ômega 3 têm sido associado à cognição e à saúde do cérebro de forma geral, e podem ajudar a preservar as funções cognitivas. Inclua alimentos ricos em ômega-3 regularmente, como salmão e óleo de chia ou de linhaça.

 

  1. Ofereça alimentos ricos em vitaminas C e E

Alimentos ricos em vitaminas com função antioxidante, como vitamina C (frutas cítricas, folhas em geral, pimentão) e vitamina E (castanhas em geral, sementes de girassol), podem ajudar a combater o estresse oxidativo no cérebro.

 

  1. Aposte em alimentos ricos em colina

Alimentos que contêm colina, como ovos, brócolis e couve, podem ser benéficos para quem tem Alzheimer. A colina é um precursor da acetilcolina, um neurotransmissor essencial para o bom funcionamento do cérebro.

 

  1. Ofereça alimentos familiares

A recusa alimentar é comum em pessoas que têm Alzheimer. Experimente oferecer alimentos familiares, escolhendo opções que o paciente costumava gostar. Evite pressionar e mantenha um ambiente calmo durante as refeições.

 

  1. Estabeleça rotinas regulares para as refeições

Pessoas que têm Alzheimer podem esquecer a última vez que comeram. Estabeleça rotinas regulares para as refeições, fornecendo um senso de previsibilidade e segurança.

 

  1. Textura adequada dos alimentos

Muitas pessoas com Alzheimer enfrentam dificuldades na mastigação e deglutição. Adaptar a textura dos alimentos pode ser fundamental. Opte por alimentos mais macios, triturados ou em purês, garantindo que a consistência seja apropriada para evitar engasgos e facilitar a deglutição.

 

  1. Variedade de nutrientes

Busque uma dieta nutritiva, variando as escolhas de cada grupo alimentar para garantir todos os nutrientes, como frutas, legumes, verduras, leguminosas (feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha), cereais integrais (arroz, milho, trigo, aveia), ovos e carnes magras e alimentos fonte de gorduras de boa qualidade, como azeite e pastas de castanhas. Uma variedade nutricional contribui para a saúde cerebral e geral, ajudando a prevenir deficiências nutricionais.

 

  1. Estimulação sensorial

Utilize aromas, cores e texturas atraentes para estimular o apetite. Alimentos coloridos e bem apresentados podem despertar o interesse e incentivar a ingestão de alimentos.

 

  1. Hidratação adequada

A desidratação é comum em pessoas com Alzheimer devido à dificuldade em expressar a sede ou esquecimento de beber água. Ofereça água regularmente, utilizando copos com bicos adaptados e canudos, se necessário. Outras opções de bebidas saudáveis para ajudar na hidratação incluem a água de coco, água saborizada e sucos de limão ou maracujá sem adoçar.

 

  1. Evite o excesso de alimentos refinados, açucarados, ricos em gorduras saturadas e trans e ultraprocessados

Esses alimentos podem oferecer potenciais impactos negativos à saúde. Alimentos refinados e açucarados têm sido associados a inflamações que podem contribuir para disfunções cognitivas. O alto teor de gorduras saturadas e trans na alimentação está relacionado a problemas cardiovasculares, que, por sua vez, podem prejudicar a circulação sanguínea. Além disso, os produtos ultraprocessados contêm aditivos potencialmente prejudiciais e são pouco nutritivos.

 

  1. Consulte um nutricionista

Em casos de dificuldades para atingir as necessidades nutricionais por meio da alimentação convencional, considere a consulta a um nutricionista para avaliar a necessidade de suplementos.

 

Conclusão

Gostou dessas dicas para cuidar da alimentação de quem tem Alzheimer?

Uma alimentação adequada e saudável é essencial para a saúde Por isso, adaptar a dieta às necessidades específicas de quem tem esta condição pode ajudar a minimizar complicações relacionadas à alimentação, melhorar a qualidade de vida e até mesmo preservar as funções cognitivas.

Ao adotar abordagens individualizadas, envolver os cuidadores e manter um ambiente alimentar adequado, é possível proporcionar uma nutrição eficiente e cuidados específicos para aqueles que enfrentam os desafios do Alzheimer.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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