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Tireoidite de Hashimoto e glúten, qual a relação?

Tireoidite de Hashimoto e Glúten

Confira nesse post a relação entre Tireoidite de Hashimoto e glúten. 

A Tireoidite de Hashimoto é talvez uma das doenças auto-imunes mais comuns,  que acomete a glândula da tireoide, responsável pela secreção de hormônios responsáveis pelo controle do metabolismo, controle do crescimento e o desenvolvimento corporal.

E como a Nutrição pode auxiliar no tratamento da Tireoidite de Hashimoto? Através da modulação do sistema imunológico, a partir do consumo de nutrientes específicos (zinco, selênio, vitamina A, iodo, ferro, tirosina etc) e da modulação da microbiota intestinal (consumo de carboidratos complexos, polifenóis, etc) – fatores que impactam diretamente na saúde imunológica.

 

Principais sinais e sintomas da Tireoidite de Hashimoto:

  • Pele seca;
  • Queda de cabelo;
  • Ganho de peso;
  • Olhos inchados;
  • Tireóide aumentada;
  • Mudança de humor;
  • Problemas de concentração;
  • Fadiga constante;
  • Alterações na composição corporal;
  • Distúrbios na movimentação intestinal.

 

Quais alimentos auxiliam?

  • Castanha do Brasil;
  • Espinafre;
  • Salmão;
  • Fígado;
  • Cogumelos;
  • Sementes de abóbora;
  • Cereais integrais;
  • Iogurte;
  • Chocolate amargo.

Vale lembrar que a prescrição nutricional adequada deve ser planejada de acordo com as necessidades de cada um, de forma individualizada!

 

Tireoidite de Hashimoto e Glúten, qual a relação?


Hoje em dia, uma proporção considerável da população mundial sofre distúrbios relacionados ao consumo do glúten, entre eles: a doença celíaca, a alergia ao trigo ou sensibilidade ao glúten não celíaca.

De acordo com o European Journal of Endocrinology, 43% das pessoas com sensibilidade ao glúten manifestarão uma forma de disfunção da tireóide. É importante ressaltar que existe uma predisposição genética que pode levar a reação a alimentos que contenham glúten. Esses, por sua vez, podem desencadear desequilíbrio na microbiota intestinal e uma resposta inflamatória crônica.

Mas restrição a glúten é apenas para celíacos? Não é bem assim… O problema é que as proteínas do glúten têm uma composição incomum de aminoácidos, contendo alto teor de prolina e glutamina.

Esses aminoácidos conferem resistência à proteólise por enzimas do trato gastrointestinal, as tornando de difícil digestão. Com isso, dentre outros resultados, pode desencadear reações imunogênicas, facilitando assim a autoimunidade nos pacientes.

As doenças autoimunes são crônicas, mas seus sintomas e gravidade podem ser controlados com dieta e estilo de vida.

Mas vale lembrar que qualquer tipo de restrição alimentar deve ser realizada com orientação profissional, para evitar a deficiência de nutrientes. Portanto procure um nutricionista e tire suas dúvidas!

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Texto escrito por: Laís Murta – CRN 29040

Nutricionista Integrativa e Ortomolecular. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP/EPM, em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional, Formação em Self – Coach pelo IBC, Pós-graduanda em Nutrição Clínica Ortomolecular e membra do Instituto de Medicina Funcional (IFM).

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