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Sintomas da falta de vitamina D no organismo

Sintomas da falta de vitamina D no organismo

As causas mais comuns da falta de vitamina D são a baixa exposição solar, seguida da falta de vitamina D na alimentação e condições de saúde que podem prejudicar sua absorção. Mas você sabe quais são os sintomas da falta de vitamina D no organismo?

Alguns sintomas da falta de vitamina D no organismo incluem dores musculares e ósseas, fraqueza, fadiga e comprometimento do sistema imune.

 

Sintomas da falta de vitamina D no organismo

A vitamina D apresenta-se sob duas formas igualmente importantes para a nutrição do organismo:

  • Vitamina D2 (ergocalciferol): forma menos ativa de vitamina D, sintetizada a partir de vegetais, como cogumelos champignon e shitake, e leveduras.
  • Vitamina D3 (colecalciferol): forma mais ativa de vitamina D. É formada na pele quando é exposta à luz solar. As fontes alimentares mais comuns são os ovos, leite, queijos, iogurte, kefir, peixes gordurosos, gema de ovo e fígado.

 

A vitamina D é armazenada principalmente no fígado. A vitamina D2 e a D3 não são ativas no organismo. Ambas as formas devem ser metabolizadas pelo fígado e pelos rins em uma forma ativa chamada calcitriol.

A forma ativa promove a absorção de cálcio e fósforo a partir do intestino. A partir disso, eles são incorporados aos ossos, em um processo chamado de mineralização, tornando-os mais fortes e densos.

Assim, o calcitriol é necessário para a formação, o crescimento e a reparação dos ossos.

A vitamina D é essencial para o funcionamento saudável do organismo. Sua função está relacionada à saúde dos ossos e dentes, sistema imunológico, e até mesmo na saúde mental.

A deficiência de vitamina D ocorre com frequência no mundo todo e pode ser causada por vários fatores, como:

  • Falta de exposição solar: a principal fonte de vitamina D para a maioria das pessoas é a exposição à luz solar. Se você passa a maior parte do tempo dentro de casa, tem pele escura ou vive em regiões com pouca luz solar, pode estar em risco de deficiência de vitamina D.

 

  • Dieta pobre em vitamina D: leite, queijos, iogurte, peixes gordurosos, gema de ovo e cogumelos, são alimentos fonte de vitamina D. No entanto, muitas pessoas não os consomem o suficiente para atender às necessidades de vitamina D.

 

  • Problemas de absorção de gorduras: condições como doença celíaca, doença inflamatória intestinal e síndrome do intestino irritável podem prejudicar a absorção de nutrientes, incluindo a vitamina D.

 

  • Obesidade: a gordura corporal pode se ligar à vitamina D, reduzindo sua disponibilidade para o corpo.

 

  • Idade avançada: à medida que envelhecemos, a capacidade de produzir vitamina D na pele diminui, aumentando o risco de deficiência.

 

  • Condições de saúde: determinadas doenças renais e hepáticas e várias doenças hereditárias raras (por exemplo, o raquitismo hipofosfatêmico) interferem na conversão da vitamina D em uma forma ativa, assim como determinados medicamentos, como a rifampicina e alguns anticonvulsivantes.

 

Quando há deficiência de vitamina D, o organismo absorve menos cálcio e fosfato. Se não houver uma quantidade suficiente de cálcio e fosfato disponível para manter os ossos saudáveis, a deficiência de vitamina D pode causar um distúrbio ósseo denominado raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos. Na osteomalacia, o organismo não incorpora uma quantidade suficiente de cálcio e outros minerais nos ossos, o que causa o enfraquecimento dos ossos.

A deficiência de vitamina D causa baixos níveis de cálcio no sangue. Para tentar aumentar o baixo nível de cálcio, o organismo pode produzir uma quantidade maior de hormônio da paratireóide. No entanto, à medida que o nível do hormônio da paratireóide torna-se mais elevado (um quadro clínico chamado de hiperparatireoidismo), o hormônio drena cálcio dos ossos para aumentar o nível de cálcio no sangue. O hormônio da paratireóide também faz com que uma quantidade maior de fosfato seja eliminada na urina. Tanto o cálcio como o fosfato são necessários para manter os ossos saudáveis. Assim, ocorre um enfraquecimento dos ossos.

Os sintomas da falta de vitamina D no organismo podem variar de leves a graves e incluem:

  • Fraqueza muscular
  • Fadiga
  • Dores ósseas
  • Aumento do risco de osteoporose e fraturas ósseas
  • Aumentar do risco de infecções
  • Espasmos musculares (tetania), em bebês
  • Raquitismo, em bebês
  • Crânio macio, em bebês
  • Escoliose, em crianças
  • Joelho varo ou valgo, em crianças

 

O diagnóstico da deficiência de vitamina D é feito através de exame de sangue para medir os níveis de 25-hidroxivitamina D. Os níveis considerados saudáveis geralmente variam de 30 a 50 nanogramas por mililitro (ng/ml). Níveis abaixo de 30 ng/ml são indicativos de deficiência de vitamina D. Em alguns casos, pode ser solicitada uma radiografia para identificar fraturas ósseas.

A prevenção da deficiência de vitamina D envolve várias estratégias, como:

  • Exposição solar: para sintetizá-la, é necessária a exposição solar por volta de 20 minutos, todos os dias, de preferência entre o horário 11 às 15hs, no qual os raios UV estão no pico, e sem filtro solar. Depois, é importante utilizar o filtro solar, pensando na saúde da pele.

 

  • Alimentação: fontes alimentares mais comuns são os ovos, leite, queijos, iogurte, kefir, salmão, atum, gema de ovo, fígado, cogumelos e leveduras.

 

  • Suplementação: Se você estiver em risco de deficiência de vitamina D devido a fatores como falta de exposição solar adequada, idade avançada ou problemas de absorção, pode ser necessário utilizar suplementos de vitamina D. A vitamina D, assim como as vitaminas A, E e K, é uma vitamina lipossolúvel, a qual se dissolve em gorduras e é mais bem absorvida quando ingerida juntamente com refeições contendo gorduras. Converse com seu médico ou nutricionista para avaliar a quantidade ideal para o seu caso.

 

  • Avaliação por um profissional de saúde: faça exames de sangue regularmente para verificar os níveis de vitamina D.

 

O tratamento da deficiência de vitamina D geralmente envolve a suplementação com doses adequadas de vitamina D3.

A exposição solar e os alimentos fonte de vitamina D devem ser incluídos no dia a dia para sua manutenção no organismo a longo prazo.

Além disso, é importante abordar quaisquer problemas subjacentes que possam estar contribuindo para a deficiência de vitamina D, como problemas de absorção de nutrientes ou condições médicas subjacentes.

É importante estar ciente dos sintomas associados à deficiência de vitamina D, bem como das causas, diagnóstico, prevenção e tratamento dessa condição para garantir saúde e qualidade de vida.

Se precisar, procure um nutricionista para te auxiliar.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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