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Melhores e piores alimentos para o refluxo gastroesofágico

melhores e piores alimentos para o refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre quando o ácido presente no estômago volta para o esôfago, causando desconforto e irritação. Embora a dieta possa não curar completamente o RGE, certos alimentos podem ajudar a reduzir os sintomas, enquanto outros podem piorá-los, por isso saber quais são os melhores e piores alimentos para o refluxo gastroesofágico é essencial para auxiliar no tratamento dessa condição.

 

14 melhores e piores alimentos para o

refluxo gastroesofágico

O refluxo gastroesofágico (RGE) ocorre quando o ácido presente no estômago retorna para o esôfago devido a um relaxamento inadequado do esfíncter esofágico inferior (EEI) ou à presença de uma hérnia de hiato. Fatores como obesidade, gravidez, tabagismo, consumo de álcool e certos alimentos também podem contribuir para o RGE.

O refluxo pode apresentar uma variedade de sintomas, que podem variar em intensidade de pessoa para pessoa. Alguns dos sintomas comuns do RGE incluem:

 

  • Azia: queimação no peito ou na garganta, geralmente após as refeições ou ao se deitar.
  • Regurgitação ácida: sensação de gosto ácido na boca, acompanhada do retorno do conteúdo do estômago para a garganta ou boca.
  • Dor no peito: pode ser confundida com dor cardíaca, mas é geralmente uma dor ardente e não relacionada à atividade física.
  • Disfagia: dificuldade em engolir ou sensação de um nódulo na garganta.
  • Tosse crônica: principalmente à noite, devido à irritação do esôfago que afeta as vias respiratórias.
  • Rouquidão ou mudanças na voz: irritação crônica das cordas vocais devido ao refluxo ácido.
  • Dor de garganta: sensação de irritação, dor ou inflamação na garganta.

 

O RGE é uma condição comum tanto no Brasil quanto no mundo. Embora dados específicos de prevalência sejam limitados, estudos sugerem que o RGE afeta cerca de 10% a 20% da população em geral.

O diagnóstico envolve uma avaliação médica baseada nos sintomas relatados e, se necessário, em exames complementares, como teste de pH esofágico, endoscopia digestiva alta, estudos de esvaziamento gástrico e manometria esofágica.

O tratamento geralmente envolve uma combinação de mudanças no estilo de vida, medidas dietéticas e medicamentos, que podem incluir:

  • Evitar refeições pesadas e grandes antes de deitar
  • Elevar a cabeceira da cama durante o sono
  • Evitar roupas apertadas
  • Perder peso, se necessário
  • Evitar fatores desencadeantes, como tabaco e álcool
  • Evitar alimentos ácidos, gordurosos e picantes,
  • Consumir refeições menores e mais frequentes.
  • Medicamentos como antiácidos, inibidores da bomba de prótons (IBPs) e medicamentos pró cinéticos podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido, aliviar os sintomas e promover a cicatrização do esôfago, dependendo da avaliação médica.

 

Além disso, saber mais sobre os melhores e piores alimentos para o refluxo gastroesofágico é determinante para reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida de quem tem essa condição.

 

Assim, os melhores alimentos para quem tem refluxo gastroesofágico incluem:

 

  1. Vegetais de folhas verdes

Espinafre, couve e alface, por exemplo, podem ser benéficos para reduzir os sintomas do RGE, devido à sua baixa acidez, teor de fibras e propriedades anti-inflamatórias. Eles podem ajudar a reduzir a irritação do esôfago, melhorar a digestão e diminuir a pressão sobre o esfíncter esofágico inferior (EEI).

 

  1. Raízes e tubérculos

As raízes e tubérculos, como batatas, cenouras, batata-doce e inhame, podem ser benéficos para pessoas com refluxo gastroesofágico (RGE), porque esses alimentos têm baixa acidez, o que ajuda a reduzir a irritação no esôfago. Além disso, eles são ricos em fibras, o que auxilia na digestão e no bom funcionamento intestinal, evitando o acúmulo de alimentos no estômago e a pressão sobre o EEI.

 

  1. Aveia

A aveia pode ajudar no refluxo gastroesofágico devido ao seu alto teor de fibras solúveis, que absorvem líquidos e podem ajudar a reduzir o excesso de ácido estomacal.

 

  1. Gengibre

O gengibre tem propriedades anti-inflamatórias e pode aliviar a irritação no esôfago.

 

  1. Proteínas magras

Frango, peixe e tofu são opções de proteínas magras que geralmente são bem toleradas por quem tem RGE, devido à baixa quantidade de gorduras que têm estes alimentos.

 

  1. Grãos e cereais integrais

Arroz integral, trigo, milho, feijão, lentilha, por exemplo, podem ser incluídos na alimentação de quem tem RGE, porque estes alimentos têm baixa acidez, são ricos em fibras e em antioxidantes.

 

  1. Bananas

As bananas são frutas de baixa acidez e podem ajudar a reduzir o refluxo.

 

Já os piores alimentos para o refluxo gastroesofágico incluem:

 

  1. Café, chá e chocolate

Esses alimentos contêm cafeína, substância que pode relaxar o esfíncter esofágico inferior, permitindo o refluxo e agravando os sintomas.

 

  1. Alimentos fritos e gordurosos

Alimentos fritos e gordurosos podem desacelerar a digestão e aumentar a produção de ácido estomacal, por isso não são recomendados para quem tem RGE.

 

  1. Alimentos ácidos

Tomates, sucos cítricos, frutas ácidas e vinagre podem irritar o esôfago.

 

  1. Bebidas alcoólicas

O álcool pode relaxar o esfíncter esofágico inferior e aumentar a produção de ácido.

 

  1. Alimentos apimentados

Pimentas e alimentos picantes podem agravar os sintomas do RGE, porque estimulam a produção de ácido estomacal e relaxam o EEI, além de conter substâncias que podem irritar diretamente o esôfago.

 

  1. Cebola e alho

Esses alimentos podem causar irritação no esôfago.

 

  1. Bebidas gaseificadas

As bebidas gaseificadas podem aumentar a pressão no estômago e levar ao refluxo.

 

Conclusão

Gostou de saber mais sobre os melhores e piores alimentos para o refluxo gastroesofágico?

É importante lembrar que cada pessoa pode ter reações diferentes aos alimentos. O que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra.

Portanto, é recomendado observar os alimentos que desencadeiam os sintomas e adaptar a dieta de acordo com a individualidade de cada um, de preferência, com o auxílio de um nutricionista de sua confiança.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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