Veja alternativas naturais de como substituir o açúcar na alimentação das crianças.
Os malefícios do açúcar branco refinado, não são nenhuma novidade. Tanto que nós, adultos, já buscamos alternativas para minimizar a sua ingestão (adoçantes, açúcar demerara, etc). Mas esquecemos que essa atenção redobrada ao uso do açúcar refinado, também deve se estender à alimentação das crianças!⠀
Diminuir a quantidade de açúcar refinado nas refeições dos pequenos é importante para prevenir condições como cáries, diabetes, obesidade, má funcionamento intestinal, etc.
Mas como retirar este ingrediente, que compõe os tão queridos doces, e ainda assim mantê-los saborosos? Uma saída possível, e muito saudável, é o uso do açúcar natural das frutas!
A melhor maneira de usar frutas nas receitas é em forma de geleia, ou trituradas até formar uma pastinha. Confira algumas opções de frutas que são verdadeiros adoçantes naturais.
5 saídas para substituir o açúcar na alimentação das crianças
- Banana nanica
- Purê de maçã
- Passas
- Figos
- Tâmaras
“Se comer tudo ganha sobremesa” entenda o problema desta frase
Aproveitando que falamos sobre como substituir o açúcar na alimentação das crianças, você costuma dizer essa frase: “Se comer tudo ganha sobremesa”?
Muitos adultos usam essa estratégia para estimular a criança a comer, e nesse sentido, sabemos que a frase está carregada de boas intenções.
Mas os efeitos de estabelecer essa relação de “premiação” quando tratamos de alimentação, podem ser muito negativos. Deslize a imagem para o lado e vem comigo, eu explico
Eu sei que pode ser desafiador tornar a alimentação do seu pequeno mais nutritiva e saudável, e se tornando um momento prazeroso para a família. Se tiver dúvidas no processo peça ajuda e conte com orientação profissional. Estou à disposição!
Ao estabelecer essa relação a criança pode associas a refeição principal à algo menos saboroso e prazeroso. Comer o que esta no prato é um sacrifico, com o intuito de receber uma recompensa muito melhor depois!
Com isso a criança pode passar a entender a alimentação como moeda de troca. E isso pode repercutir até a fase adulta, inclusive cometendo excessos em relação aos alimentos que foram “privados” durante a infância.
Outro ponto importante na hora da refeição é quando o adulto passa a servir uma grande quantidade ao pequeno. E ao incentivar que a criança “raspe o prato” a estimula a ignorar a sua saciedade, uma capacidade fisiológica de auto regulação da fome. Comer sem vontade prejudica esse mecanismo de controle!
No mais, a refeição não deve ser associada a uma chantagem, mas um momento esperado e prazeroso, especialmente na infância. Para criar não somente bons hábitos alimentares, mas belas memórias!
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Texto escrito por: Carol Albuquerque – CRN 50858
Mestre em Nutrição do Nascimento à Adolescência pelo Centro Universitário São Camilo. Aprimoramento em Nutrição, Saúde Pública, Consumo e Comunicação pela Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto – Portugal.
Curso Desenvolvendo cidades saudáveis para reverter a obesidade e doenças crônicas não transmissíveis – Columbia University – New York. Formação em Intuitive Eating Pro Skills Training Teleseminar com Evelyn Tribole. Mindfulness-based intuitive eating pelo Programa Eat for life com Lynn Rossy vice-presidente do Centro de Mindful Eating – Califórnia.
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