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Comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo?

Comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo?

A prática de comer de 3 em 3 horas é amplamente divulgada como uma estratégia interessante para acelerar o metabolismo e promover a perda de gordura. Mas será que isso é verdade? No post de hoje, vamos explorar as evidências científicas por trás desta afirmação e entender se realmente comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo, favorecendo o emagrecimento.

 

Comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo? Veja os mitos e verdades.

Será mesmo que comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo?

A prática de comer de 3 em 3 horas é frequentemente recomendada como uma estratégia para otimizar o metabolismo e controlar o peso. No entanto, o impacto real dessa abordagem vai além da simples frequência das refeições.

Veja abaixo o que é mito e o que é verdade quando o assunto é comer de 3 em 3 horas:

 

  1. Comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo.

Mito. Esta ideia se baseia na suposição de que, ficar várias horas sem comer, desacelera o metabolismo, portanto, comer várias vezes ao dia poderia estimulá-lo, resultando em um aumento do gasto energético. No entanto, vários estudos desmistificam essa suposição. Um estudo, por exemplo, investigou tanto o gasto energético quanto a taxa de oxidação de gordura ao longo de 24 horas em pessoas que consumiram 3 ou 6 refeições diárias. Os resultados não mostraram diferenças entre as duas condições.

 

  1. Comer de 3 em 3 horas pode promover maior emagrecimento.

Meia verdade. O emagrecimento é mais sobre a qualidade da alimentação do que a um intervalo mais adequado para comer. No entanto, o emagrecimento também está relacionado à intensidade da fome, já que, quando a fome está muito intensa, a tendência é exagerar na quantidade e optar por alimentos menos saudáveis, como fast-foods.

Algumas pessoas preferem fazer três refeições (café da manhã, almoço e jantar) mais volumosas, chegando à próxima refeição com uma fome controlada. Enquanto outras, preferem fazer 5 ou 6 refeições menores, ao longo dia, intercalando pequenos lanches entre as refeições principais, o que dá um espaço de, mais ou menos, 3 horas entre cada uma delas. Ou seja, ambas formas podem promover emagrecimento, afinal, o que conta é a qualidade e a quantidade dos alimentos consumidos no dia.

Confira mais posts relacionados à esse assunto para saber mais:

 

  1. Comer de 3 em 3 horas pode gerar uma desconexão com os sinais de fome e de saciedade.

Verdade. A ideia de que comer de 3 em 3 horas acelera o metabolismo leva muitas pessoas a adotar essa prática automaticamente, sem considerar a real sensação de fome. Mas isso pode ser contraproducente e levar à perda da habilidade de reconhecer e responder aos sinais naturais do corpo.

A fome não é constante e varia de acordo com diversos fatores, fazendo com que alguns dias sintamos mais fome e outros menos. A frequência das refeições deve respeitar essas variações naturais. Planejar lanches entre refeições principais pode ser útil para evitar excessos, especialmente se isso ajuda a controlar a fome intensa antes da próxima refeição, como dito no tópico acima. No entanto, isso não significa que todos devem seguir rigidamente um cronograma de refeições de 3 em 3 horas. Devemos, urgentemente, reconectar com nossa intuição alimentar, tal como fazíamos quando éramos crianças: comer quando sentimos fome, e parar quando nos sentimos satisfeitos.

Confira os posts abaixo para entender de forma mais aprofundada:

 

  1. Para ganhar massa muscular é interessante comer de 3 em 3 horas.

Meia verdade. Para ganhar massa muscular, é interessante que as proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e minerais, sejam distribuídos com certa frequência ao longo do dia, pois isso ajuda a fornecer um fluxo constante de nutrientes, favorecendo a recuperação e o crescimento muscular ao longo dos dias. Mas isso pode ser feito em uma frequência maior ou menor, respeitando a individualidade e as preferências de cada um. Comer exatamente de 3 em 3 horas não é uma regra para promover mais hipertrofia, embora uma dieta equilibrada e rica em macronutrientes, consumida em intervalos regulares, de forma individual, possa otimizar os resultados no ganho de massa muscular.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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