Na emocionante jornada da introdução alimentar, uma das preocupações primordiais dos pais é garantir que cada escolha alimentar contribua para o desenvolvimento saudável de seus filhos. E é nesse contexto que surge a importância de saber quais alimentos devem ser evitados na introdução alimentar.
Evitar alimentos como sal, açúcar, frituras, doces e salgadinhos durante a introdução alimentar é importante porque esses alimentos geralmente têm alto teor de calorias vazias e baixo valor nutricional.
Quais alimentos devem ser evitados na introdução alimentar?
Ao estabelecer hábitos alimentares saudáveis desde cedo, promove-se um crescimento adequado e reduz-se o risco de preferir por alimentos menos saudáveis, os quais podem ter um impacto negativo na vida adulta, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas.
As escolhas feitas nesse período têm um impacto significativo na saúde e no bem-estar futuros das crianças e é por isso que a fase de introdução alimentar deve ser baseada em alimentos saudáveis e integrais, como frutas, legumes, verduras, grãos e cereais integrais, tubérculos, ovos e carnes em geral.
Por isso, alguns alimentos devem ser evitados na introdução alimentar, como:
- Açúcares e adoçantes
Açúcares em geral, como açúcar refinado, mascavo, de coco, demerara, cristal, orgânico, invertido, mel, melado, melaço, agave, xarope de bordo, entre outros., devem ser evitados até os 2 anos de idade. O mesmo vale para adoçantes naturais, como xilitol e eritritol, e artificiais, como aspartame e sucralose, por exemplo. Além de estimular um paladar muito doce, esses ingredientes podem fazer com que a criança tenha dificuldade em aceitar verduras, legumes e outros alimentos saudáveis.
Além disso, podem aumentar a chance de ganho de peso excessivo durante a infância e, consequentemente, o desenvolvimento de obesidade e outras doenças na vida adulta.
- Sal
Após os bebês completarem 1 ano, uma pitada de sal pode ser adicionada durante o preparo das refeições para realçar o sabor dos alimentos. Apenas 1 pitada já é suficiente, pois os alimentos consumidos pelos bebês entre 6 meses e 2 anos de idade já oferecem a quantidade de sódio necessária.
Quando em excesso, o sal favorece a retenção de líquidos e o aumento do volume de sangue, fatores que elevam a pressão arterial, colaborando para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, obesidade e diabetes tipo 2, além de prejudicar os ossos e os rins.
- Temperos ultraprocessados e pimentas
Temperos e caldos ultraprocessados contêm realçadores de sabor, corantes e aromatizantes artificiais e sódio em grandes quantidades, sendo contraindicados em qualquer fase da vida. Já a introdução da pimenta pode ocorrer de forma gradual e a partir dos 6 anos de idade, desde que a criança não tenha problemas gástricos, como refluxo, e não tenha nenhuma ferida na boca ou dentes nascendo, que possam causar desconforto. Após os 6 anos, recomenda-se iniciar com variedades mais leves, menos ardidas e mais aromáticas, apostando nas pequenas porções para evitar qualquer agressão no aparelho gástrico ou reação alérgica.
- Sucos de frutas
O consumo de suco para bebês é sugerido apenas a partir de 1 de idade, devido ao risco de excesso de frutose, que pode afetar o pâncreas e contribuir para condições como obesidade e diabetes no futuro.
A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que apenas após 1 ano de idade, o consumo de sucos seja introduzido gradualmente, com uma quantidade máxima diária de 120ml. É preferível que a criança consuma frutas inteiras, ao invés de sucos, pois isso promove a mastigação, estimula a gengiva e permite o aproveitamento das fibras presentes nas frutas, proporcionando uma experiência mais agradável e saudável.
- Café e chás com cafeína e/ou açúcares
O consumo regular de chás e café não é recomendado. No entanto, bebês a partir de 6 meses podem ocasionalmente consumir pequenas quantidades de chás, desde que sem açúcares e sem cafeína, como forma de aliviar cólicas e promover o sono, mas apenas sob orientação profissional.
Antes de introduzir chás na dieta do bebê, é essencial buscar orientação de um nutricionista materno-infantil, para garantir uma abordagem segura e adequada às necessidades individuais do bebê.
- Alimentos processados e ultraprocessados
Alimentos processados incluem frutas em calda, manteiga com sal, queijos, entre outros. Já os ultraprocessados incluem embutidos, biscoitos, salgadinhos de pacote, macarrão instantâneo, entre outros. Além de serem pobres em nutrientes, levam ingredientes que devem ser evitados na introdução alimentar, como açúcares e sódio, além de ingredientes que devem ser evitados até mesmo na idade adulta, como corantes, aromatizantes, adoçantes, gorduras de má qualidade e diversos aditivos artificiais.
- Frituras
Além de favorecerem o acúmulo de gordura, por serem muito ricas em energia, as frituras tendem a ser extremamente crocantes e hiperpalatáveis, o que induz fortemente ao hábito ou mesmo cria uma espécie de dependência, dificultando a aceitação dos alimentos preparados de formas mais saudáveis, como cozidos na água, no vapor, ou salteados, por exemplo.
Livia Freitas (CRN/SP 3 82983) e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.
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