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A CHoKolaH é uma fábrica que faz o chocolate a partir da amêndoa de cacau fino. A nossa história começou na década de 90, na feirinha de orgânicos da AAO, do Parque da Água Branca (SP), onde a minha mãe, Rosemarie Jensen, grande conhecedora de plantas, vendia as hortaliças que plantava e também os chocolates que eu fazia. Quando eu era estudante de sociologia, uma ONG entrou em contato comigo: O Brasil tinha acabado de fazer a primeira exportação de cacau orgânico, plantado pelos cooperados da Coopasb. O projeto era ajudar a cooperativa a processar o cacau para aumentar o valor agregado dele. Lá fui eu estudar o processamento de cacau e fazer, junto com um estudante do MIT, um plano de negócios para eles. Infelizmente os investimentos eram muito altos e o projeto não vingou. Mas eu me apaixonei por tudo aquilo e nunca mais parei de estudar e de trabalhar com chocolates. Fiz todos os cursos que encontrei pela frente, comprei e li todos os livros que ouvi falar, viajei para a Suíça atrás de mais e mais informações. Pesquisava e me perguntava sempre porque o Brasil, plantador de cacau, não tem uma cultura do chocolate, porque as nossas fábricas direcionam os seus produtos para o consumo popular, porque temos que importar chocolate de qualidade de países que não plantam cacau.
A CHoKolaH produz um chocolate de qualidade. Todos os nossos chocolates tem no mínimo 40% de cacau e no máximo 1/3 de açúcar. Cada etapa de fabricação é feita com muito cuidado, da seleção da amêndoa, da torra, do refino, até a conchagem e a cristalização do chocolate. Temos um padrão de refino europeu porque produzimos os nossos chocolates em moinhos de rolos, o melhor sistema de refino que existe. O nosso cacau é plantado por pequenos e médios agricultores da Amazônia que possuem ao menos 20% de mata preservada.
Sustentabilidade e saudabilidade são os pilares da CHoKolaH. Compramos de pequenos e médios plantadores de cacau da região da Amazônia. Utilizamos no mínimo 40% de cacau orgânico em nossos chocolates e no máximo 33% de açúcar demerara orgânico.
A Claudia ministra aulas para novos fabricantes bean to bar pois acredita que esse é um segmento que tem uma cadeia que pode ser muito feliz, dos pequenos plantadores até o chocolate maker (artesão) self made da cidade. Somos uma fábrica lixo zero e treinamos nossos colaboradores para replicarem os treinamentos internos que recebem. Compramos cacau apenas de pequenos plantadores da Amazônia e pagamos um prêmio que pode chegar à 100% do valor pago pelas moageiras.
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