A Doença de Crohn pertence a um grupo de doenças conhecidas como doenças inflamatórias intestinais. Considerada autoimune, ela afeta predominantemente a parte inferior do intestino delgado (íleo) e intestino grosso (cólon), mas pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal.
Está associada a uma maior dificuldade para absorção de nutrientes, podendo causar fraqueza, falta de energia, dores na região inferior do abdômen, diarreia, perda de apetite e peso, entre outros sintomas.
De acordo com a Crohn e Colitis Foundation of America, portadores da doença de Crohn podem se beneficiar de um plano alimentar de baixo teor de fibras e resíduos, para ajudar a controlar a constrição do intestino delgado ou sintomas agudos.
Mas não é preciso necessariamente eliminar todas as frutas e vegetais da dieta, mesmo que algumas possam ser excepcionalmente difíceis para o trato digestivo, seja devido ao conteúdo de fibra ou FODMAP’s (carboidratos de cadeia curta que são mal absorvidos no intestino delgado).
Em vez de evitar frutas e vegetais inteiramente, é possível usufruir de seus benefícios processando-os de maneiras diferentes. Por exemplo, assar e cozinhar frutas e vegetais pode torná-los mais facilmente digeríveis.
A dieta pode ajudar a prevenir os surtos da Doença de Crohn. No entanto, alimentos e bebidas tendem a afetar os pacientes de formas diferentes. Ter acompanhamento de um nutricionista é essencial!
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Texto escrito por: Laís Murta – CRN 29040
Nutricionista Integrativa e Ortomolecular. Pós-graduada em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP/EPM, em Nutrição Clínica Funcional pela VP Consultoria Nutricional, Formação em Self – Coach pelo IBC, Pós-graduanda em Nutrição Clínica Ortomolecular e membra do Instituto de Medicina Funcional (IFM).
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