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7 mitos e verdades do treino em jejum

mitos e verdades do treino em jejum

O debate em torno do treino em jejum é tão acalorado quanto complexo. Enquanto alguns enxergam uma oportunidade para otimizar a queima de gordura, a ciência mostra que ela não é superior a treinar alimentado. Além disso, treinar em jejum pode causar hipoglicemia e afetar a performance do treino. Por isso, saiba quais são os maiores mitos e verdades do treino em jejum e descubra as complexidades dessa abordagem controversa.

 

7 mitos e verdades do treino em jejum

Em meio às discussões sobre os mitos e verdades do treino em jejum, é importante reconhecer que treinar em jejum não é vantajoso em relação a treinar alimentado.

Para algumas pessoas, treinar em jejum não representa um problema, e há até mesmo aqueles que afirmam sentir-se mais dispostos para treinar sem antes se alimentar.

No entanto, dependendo da intensidade do treino, a ausência de nutrientes pode prejudicar significativamente o desempenho, comprometendo a capacidade de resistência e a eficácia do treinamento.

O mais sensato é que as estratégias nutricionais sejam adaptadas de acordo com as particularidades de cada um.

 

  1. Treinar em jejum potencializa o emagrecimento.

Mito. O emagrecimento é determinado pelo balanço energético negativo e em uma dieta saudável e equilibrada. Embora treinar em jejum possa levar a uma maior utilização de gordura como fonte de energia no momento, isso não significa necessariamente uma maior perda de gordura se o consumo energético total não estiver balanceado, como falamos com mais detalhes no post “9 mitos e verdades do jejum intermitente”. Treinar em jejum pode ser contraproducente, pois coloca o corpo em uma situação de estresse, devido a ausência de comida em um período do dia que o corpo precisava de alimento. Com isso, a tendência é que, ao se alimentar, a busca seja por uma grande quantidade de alimentos, muitas vezes, não muito saudáveis.

 

  1. Treinar em jejum pode levar a tonturas e fraqueza muscular.

Verdade. Se exercitar em jejum pode causar hipoglicemia, principalmente se, no dia anterior, o corpo não estiver bem nutrido, além de prejudicar a performance. Treinar em jejum não traz nenhum benefício adicional ou significativo, em relação a se exercitar alimentado. Algumas pessoas podem não se sentir bem para se exercitar após se alimentar. Nesse caso, é preciso procurar um nutricionista para adequar a alimentação.

 

  1. Dependendo do tipo de treino, não é um problema estar em jejum.

Meia verdade. Se o exercício é de curta duração e de baixa ou média intensidade, como uma caminhada, pode até ser possível realizá-lo em jejum sem prejudicar o desempenho, mas, como já dito anteriormente, o jejum pode colocar o corpo em uma situação de estresse, porque há ausência de energia em um período que o corpo precisava de alimento, podendo refletir em escolhas não muito saudáveis e exageradas ao se alimentar.

 

  1. Algumas pessoas sentem-se melhor treinando em jejum.

Verdade. Enquanto algumas pessoas relatam sentir mais energia e foco durante o exercício em jejum, outras podem experimentar fadiga e desempenho reduzido. Fatores como genética, tipo de treino, e hábitos alimentares desempenham um papel significativo na resposta individual. Por isso é importante prestar atenção ao próprio corpo e ajustar a abordagem de acordo com as necessidades individuais, junto a um nutricionista. Algumas pessoas podem se beneficiar do treino em jejum ocasionalmente, enquanto outras podem preferir treinar alimentado para obter melhor desempenho.

 

  1. Treinar em jejum pode ser uma alternativa para quem treina muito cedo pela manhã.

Meia verdade. Pessoas que precisam treinar muito cedo podem não ter tempo para se alimentar antes, ou mesmo não sentir fome. Nesse caso, o jejum pode ser uma alternativa quando recomendado por um nutricionista, que irá adequar a alimentação do dia anterior para que o treino possa ser realizado sem perda de rendimento. Já algumas pessoas podem ter a necessidade de, ao menos, “forrar” o estômago. Nesse caso, vale consumir uma fruta, por exemplo, mesmo que essa não seja a energia utilizada durante o treino, mas sim, a dos alimentos consumidos no dia anterior.

 

  1. Treinar em jejum prejudica o ganho de massa muscular

Meia verdade. Não necessariamente treinar em jejum pode prejudicar o ganho de massa muscular de forma significativa. Isso vai depender da adaptação individual, do tempo em jejum e, principalmente, se a alimentação está adequada ao longo do dia inteiro. Mesmo assim, não é recomendável treinar em jejum, de forma geral.

 

  1. Treinar em jejum não é vantajoso em relação a treinar alimentado.

Verdade. O treino em jejum é uma abordagem que pode ser eficaz para alguns, mas não é uma fórmula universalmente aplicável e não traz benefícios adicionais a treinar alimentado. A chave está na compreensão das necessidades individuais e na consciência dos próprios limites. Consultar um nutricionista antes de optar por essa prática é fundamental para garantir que ela seja segura e adequada para cada caso.

 

Livia Freitas e Fernanda Furmankiewicz (CRN/SP 6042) – Nutrição e Curadoria da Boomi.

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